segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Despedida

Essa é minha ultima postagem aqui no blogspot, mas sem sustos, só estou mudando de endereço. Sim sim, ja que estou mudando de endereço de residência, resolvi mudar também o endereço do Blog.
Para visitar minha nova hospedagem, e continuar acompanhando as dicas de construções, acesse:
www.escobar.arq.br
E ja tenho novidades por la.

Abraços
Leila Escobar
(66) 8403-3199

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Fotos mostram Fatos

Reforma do palco do Colégio Santo Antônio - 15/07/2009 - 01/08/2009

A solução do problema as vezes salta as vistas, basta conhecer um pouco dos materiais para transformar totalmente um local sem gastar muito.
Para o Palco interno do Colégio Santo Antônio, Luminárias embutidas no recém colocado forro de gesso, Pontos de tomadas e microfones embutidos, Cor clara nas paredes para ampliar o ambiente, Porcelanato acetinado claro com soleira de Marmore Travertino, tudo feito num prazo curtissimo, para aproveitar as férias dos alunos.

A Primeira visita: Por onde começar? Quando o espaço é pequeno os problemas rapidamente saltam a vista. A idéia é mudar tudo. Essa porta metálica serve como "cortina", mas deixa o ambiente carregado, e a parede do fundo com uma cor escura diminui um espaço que ja não é grande. As poucas tomadas ficavam na parte da frente do palco, na parede azulejada desnecessáriamente.


Mãos a obra, literalmente, vamos tirar esse azulejo que sobe no barrado do palco e a armação da porta. O serviço mal começou e ja vemos a ampliação do espaço


Seguindo o formato do piso do Palco, fiz um forro de gesso. Também em gesso uma viga de 30 centímetros na frente, para servir como apoio e também para esconder um futuro cortineiro. A iluminação ficou embutida no forro.

Aproveitando o ensejo do forro: PROCURA-SE ALGUÉM PARA FAZER O FORRO DA MINHA RESIDÊNCIA E EM MAIS 02 OBRAS, TRABALHANDO BEM, GANHA UMA PARCEIRA, E DIVULGAÇÃO.


E o trabalho final ficou assim. Simples, Claro e Amplo. No barrado do Palco fiz uma textura, da cor do barrado de toda a escola, para inserir o palco no contexto, e não te-lo como um anexo de todo o restante.
A fiação das tomadas e microfones, que servem o palco, ficou embutida no piso.
Um trabalho gostoso, rápido e com um resultado satisfatório, com pouco custo e no prazo determinado.

domingo, 2 de agosto de 2009

A história dos 3 porquinhos contada por um engenheiro!!!

Meu Filho, era uma vez três porquinhos ( P1, P2 e P3) e um Lobo Mau, por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido e fazia Engenharia Elétrica e já era formado em Engenharia Civil.

P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos.

P3 fazia Comunicação e Expressão Visual na ECA.

LM, na Escala Oficial da ABNT, para medição da Maldade (EOMM) era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3ª casa decimal para cima). LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde n é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, localizado próximo a Granja Viana.

Mas nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no Autocad e montou, ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo “o máximo“.

Um dia, LM foi ate a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3:

— Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e chamar o Conselho de Engenharia Civil para denunciar sua casa de palha projetada por um ormando em Comunicação e Expressão Visual!

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2.

Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:

— Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão insandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem.

Ao que segue P3 e P2 correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe, e os dois caem ofegantes na sala de entrada.

P1: — O que houve?

P2: — LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.

P3: — Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em Comunicação e Expressão Visual!

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (— isto é somente uma simulação de batidas à porta, meu filho! o som correto não é esse.)

LM: — P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia em cima de você, e, se for preciso, até aquele tal de Confea!

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e a… do… comunicador e expressivo visual?), LM chamou os fiscais, e estes fizeram testes de robustez do projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas, exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas integrais, matrizes, e geometria analítica avançada, e nada acharam de errado. Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o Greenpeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 eram ecologicamente corretos.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional porém super-comum nos contos de fada: Ele pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu ate a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou — com uma força de 33300 N (Newtons) — LM para cima.

Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do chão.

Agora, meu filho, antes que você pegue num repousar gostoso e o Papai te cubra com este edredom macio e quente, admitindo que a gravidade vale 9,8m/s2 e que um lobo adulto médio pese 60 kg, calcule:

1. o deslocamento no eixo “x”, tomando como referencial a chaminé;
2. a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão e;
3. o susto que o Lobo Mau tomou, num gráfico lógico que varia do 0 (repouso) ao 9 (ataque histérico).